quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Dia 09 de dezembro dia do Fonoaudiólogo

DIA DO FONOAUDIÓLOGO

Quem sabe o que é Fonoaudiologia?


Nossa que palavra complicada! Mas não se assuste, veja como a própria palavra já dá uma dica do seu significado. Fono significa Som, Audio significa Audição e Logo(ia) significa Conhecimento. Agora fica mais fácil de enteder, um estudo em torno da audição, vejamos a seguir a definição.

A Fonoaudiologia estuda os distúrbios da linguagem e a comunicação humana como um todo. O fonoaudiólogo cuida portanto de pessoas que tem dificuldades na fala, audição, escrita e leitura.

O dia do fonoaudiólogo é comemorado no dia 9 de dezembro, já que foi no dia 9 de dezembro de 1981 que a profissão foi regulamentada.

Os fonoaudiólogos além de tratarem adultos e crianças com distúrbios na fala e escrita, também auxiliam profissionais que utilizam a voz como intrumento de trabalho como é o caso dos professores, políticos, locutores e artistas.

Esse profisssional trabalha para que o mundo e as pessoas se comuniquem de forma mais clara e eficaz.

Comunicação no mundo globalizado em que vivemos hoje é fundamental.

Um grande beijo a todos os fonoaudiólogos que fazem do mundo um lugar melhor!

Dicas de fonoaudiologia

sábado, 22 de outubro de 2011

Respiração e movimento

Respiração e Movimento – O Prazer de estar cheio de vida - Alexander Lowen
26 de Outubro de 2005
Você já observou como está a sua respiração hoje?
Muitas vezes a nossa condição emocional interfere em nossa respiração. Se estamos mais ansiosos, mais tensos, agitados, na expectativa por algo a respiração tende a ser mais acelerada. Quando as pessoas estão mais tristes, deprimidas a respiração tende a ser mais lenta.
Isto quer dizer que podemos fazer o caminho inverso, melhorando e muito a nossa qualidade de vida. Se lembrarmos algumas vezes durante o dia de observarmos a nossa respiração, seja no trabalho, em casa, no trânsito, caminhando, ao dar uma palestra, ao ter que tomar uma decisão perceberemos que muitas vezes ela estará alterada. Podemos nos propôr a fazer uma respiração lenta e profunda por alguns minutos. Isto nos trará um equilíbrio maior, uma integração do nosso corpo com a emoção e aumentará a capacidade de auto-percepção.

Experimente e perceba a diferença. Sobre este tema escolho um trecho do livro Prazer de Alexander Lowen.

Todos já sentiram alguma vez na vida o simples prazer que acompanha a recuperação após uma doença ou um acidente. No primeiro dia de saúde normal, sente-se com intensa satisfação a alegria de estar vivo. Como é agradável respirar bem fundo. Que emoção é mover-se fácil e livremente. A perda da saúde faz a pessoa perceber seu corpo e tornar-se consciente da boa saúde. Infelizmente essa percepção logo desaparece e a sensação maravilhosa que a acompanha se esvai. Assim que o indivíduo retoma suas atividades habituais, é envolvido por motivações que o dissociam de seu corpo. Preocupa-se com acontecimentos e assuntos do mundo externo e rapidamente esquece a revelação de que o prazer é a percepção de estar cheio de vida aqui e agora - o que significa estar plenamente vivo num sentido corporal.

Tendo se dissociado de seu corpo, não pensa mais em termos corporais. Ignora a simples verdade de que para se viver é preciso respirar, e quanto melhor for a respiração, mais vivo se estará. Sentirá que de vez em quando sua respiração é limitada, e em determinadas ocasiões, especialmente sob estresse, poderá perceber que está segurando a respiração, mas não leva a sério.

Quando a respiração se torna difícil, deveríamos abandonar tudo para voltarmos a respirar com facilidade. Já sabemos que respirar é um caso de vida ou morte ou, para colocar de uma maneira positiva, que a vida depende da respiração.
Outra verdade simples e que deveria ser evidente é que nossa personalidade se expressa através do corpo tanto quanto através da mente. Não se pode dividir alguém em mente e corpo. O corpo de uma pessoa nos conta muito sobre sua personalidade. Dependendo da postura, brilho dos olhos, tom da voz, posição do maxilar e dos ombros, facilidade em se movimentar e espontaneidade dos gestos ficamos sabendo não só quem a pessoa é, como também se está aproveitando a vida ou está triste e constrangida. A verdade do corpo de uma pessoa pode ser dolorosa, mas bloquear essa dor irá fechar a porta para a possibilidade de prazer.
As pessoas podem se queixar de depressão, ansiedade mas estes são sintomas de um distúrbio mais profundo, isto é, incapacidade de aproveitar melhor a vida. A pessoa não está totalmente cheia de vida, nem seu corpo, nem sua mente. Deve ser atacado simultaneamente no nível físico e no psicológico. Só quando uma pessoa se torna totalmente viva, sua capacidade para sentir prazer poderá ser restaurada totalmente.

Qualquer mudança na maneira de pensar de uma pessoa está condicionada a uma mudança no funcionamento de seu corpo. As duas funções mais importantes a esse respeito são a respiração e os movimentos. Essas duas funções encontram-se perturbadas, em toda pessoa que tem conflitos emocionais, por tensões musculares, que são o lado físico dos conflitos psicológicos.
Através dessas tensões musculares os conflitos se estruturam no corpo. Quando isto acontece, eles não podem ser resolvidos até que as tensões sejam aliviadas. Para afrouxar essas tensões devemos vê-las como limitações da auto-expressão. Não é suficiente estarmos atentos à dor. E algumas pessoas não estão conscientes nem disso. Quando uma tensão muscular torna-se crônica, ela é eliminada da consciência, e perdemos a percepção dessa tensão.

As sensações são determinadas pela respiração e pelos movimentos. quando o braço fica imobilizado durante um certo tempo, torna-se dormente e insensível. Para que as sensações voltem é preciso que sua mobilidade seja restaurada. É por isso que prender a respiração é o método mais eficiente de eliminar sensações. Este princípio também funciona ao contrário. Assim como as emoções fortes estimulam a respiração e a fazem tornar-se mais profunda, a estimulação da respiração e as inspirações profundas podem trazer à superfície emoções fortes.

A morte é uma interrupção da respiração, uma imobilização dos movimentos e uma perda das sensações. Estar cheio de vida é respirar profundamente, mover-se livremente e sentir com intensidade. Essas verdades não podem ser ignoradas se valorizamos a vida e o prazer.
Sabemos que a respiração é imprescindível à vida, que o oxigênio fornece a energia que move o organismo, mas parece que não compreendemos que uma respiração inadequada reduz a vitalidade do organismo. A queixa comum de cansaço e exaustão geralmente não é atribuída à má respiração. No entanto, a depressão e a fadiga são resultados diretos da má respiração. Não há uma boa combustão metabólica na ausência de oxigênio suficiente, assim como uma lareira com uma chaminé ruim. Em vez de vibrar com a vida, a pessoa com má respiração é fria, inerte e sem vida. Não tem calor nem energia. Sua circulação é afetada diretamente pela falta de oxigênio.

A maioria das pessoas respira mal. sua respiração é superficial e há uma forte tendência a prendê-la em qualqur situação de estresse. Mesmo em situações simples como dirigir um carro, datilografar uma carta, uma entrevista para emprego. em uma visita ao dentista as pessoas costumam sentar-se na cadeira tenso, cruzando os braços com força. Isto além de aumentar o medo aumenta também a dor. Limitando a respiração resultará em aumento de tensão. Quando as pessoas tomam consciência de sua respiração geralmente comentam como respiram pouco.

A incapacidade de respirar plena e profundamente é também responsável pelo fracasso em se conseguir uma satisfação sexual plena. Prendendo a respiração ao se aproximar o clímax, eliminam-se as fortes sensações sexuais. qualquer limitação da respiração durante o ato sexual elimina o prazer sexual.

E por que as pessoas sentem dificuldades em respirar profundamente e com facilidade? A respiração cria sensações, e essas pessoas tem medo de sentir. Tem medo de sentir sua tristeza, sua raiva e sua apreensões. Quando eram crianças seguravam a respiração para não chorar, puxavam o ombro para trás, tensionando o peito para conter a raiva, e apertavam a garganta para conter um grito. O efeito de cada manobra é a limitação e a redução da respiração. Da mesma maneira, a contenção de qualquer sentimento resulta numa inibição da respiração. Já adultas as pessoas continuam a inibir a respiração para manter esses sentimentos reprimidos. A incapacidade para respirar torna-se o principal obstáculo para se recuperar a saúde emocional.
A respiração normal reveste-se de uma qualidade plena e única.

A inspiração começa com um movimento do abdômem para fora, quando o diafragma se contrai e os músculos abdominais se relaxam. Essa onda de expansão, em seguida sobe para atingir o tórax. não é interrompida no meio, como acontece com pessoas perturbadas. A expiração por sua vez começa com o peito cedendo e segue como uma onda de contração até a pélvis. Na respiração saudável a frente do corpo se move com um todo num movimento ondulante. A imobilidade pélvica causa um distúrbio, porque normalmente há um movimento leve para trás da pélvis na inspiração e um movimento leve para a frente na expiração. Se a pélvis estiver imobilizada em qualquer uma dessas posições, a movimentação não se verifica.

A cabeça também é envolvida pelo processo respiratório. Junto com a garganta, forma um grande órgão aspirador que leva o ar aos pulmões. Se a garganta estiver contraída, essa ação aspirante é reduzida. Quando o ar não é aspirado, a respiração torna-se superficial. Já se observou que os bebês submetidos a alguma perturbação no seu impulso de mamar ficaram com a respiração afetada. Nota-se que logo que um paciente aspira o ar como se mamasse, sua respiração torna-se mais profunda.

A relação entre sucção e respiração pode ser percebida claramente no ato de fumar. A primeira tragada num cigarro é uma forte aspiração que faz com que sorva a fumaça como se deveria sorver o ar. Há uma sensação temporária de satisfação quando a fumaça enche a garganta e os pulmões, e a pessoa sente seus pulmões tornarem-se vivos em resposta à ação irritante do fumo. Quanto mais a pessoa fuma, menos respira. Entretanto por causa de sua primeira experiência, a pessoa não consegue abandonar a sensação de que o cigarro é essencial para ajudá-la a respirar.

A respiração também se encontra diretamente relacionada com a emissão da voz, que é uma outra atividade vibratória do corpo. Inibições de choros, gritos são estruturadas como tensões que limitam a respiração. Quem na infância aprendeu que "crianças foram feitas para serem vistas e não ouvidas" não respira à vontade.
A tendência natural para se falar o que se pensa, chorar ou gritar quando se sente vontade é abafada por espasmos na musculatura do pescoço. Estas tensões afetam a qualidade da voz criando uma fala delicada demais ou muito grave, sem inflexão ou sibilante. A voz deve ser restabelecida para que volte a utilizar seu registro completo, e as tensões específicas no pescoço devem ser liberadas se quisermos que a respiração volte a ser profunda.

Qualquer emoção que não possa ser liberada representa um estresse para os músculos. O que é verdade, porque a emoção é uma carga que faz pressão para fora, tentando se liberar. Sentimentos de tristeza ou dor são liberados através do choro. Se esse choro for reprimido por causa da proibição dos pais ou por qualquer razão, os músculos que se tornam tensos são os músculos da boca, garganta, peito e abdômem. Se o sentimento que não pode ser liberado é o de raiva, os músculos das costas e dos ombros tornam-se tensos. Impulsos de morder trazem tensões nas mandíbulas, assim como chutes reprimidos trazem tensões nas pernas. A relação entre tensão muscular e inibição é tão exata que se pode dizer quais os impulsos ou sentimentos que estão sendo inibidos numa pessoa, estudando suas tensões musculares.

Podemos recuperar a mobilidade natural do corpo. A mobilidade se refere aos movimentos espontâneos do corpo sobre os quais são sobrepostos os movimentos conscientes maiores. A mobilidade de uma pessoa se reflete na vitalidade de sua de sua expressão facial, na qualidade dos seus gestos e na extensão de suas reações emocionais. A mobilidade corporal é a base de toda a espontaneidade, que por sua vez é o ingrediente essencial tanto do prazer como da criatividade. A espontaneidade é uma expressão da criança que existe dentro de nós, e sua perda indica que a pessoa está sem contato com essa criança e afastada de sua infância.

sábado, 10 de setembro de 2011

Fonoaudiologia na escola


A fonoaudiologia escolar atua tanto na escola comum quanto em escolas especiais. 
A atuação do profissional dessa área é ampla e de grande importância no processo educacional, além do acompanhamento com os alunos é realizado um trabalho com os educadores, no sentido de utilizar técnicas que os auxiliem de uma maneira diferenciada na prática, assim são capazes de detectar possíveis distúrbios e fazer o devido encaminhamento.
Atualmente a aceitação do fonoaudiólogo já é reconhecida nos grandes centros e indicada pelos profissionais de educação, no caso de alunos que apresentam alterações na comunicação oral e principalmente na escrita.
Ao inserir a fonoaudiologia em uma escola, o campo de trabalho abrange três funções principais: Participação na Equipe; Triagem; Terapia.
Quando se fala em participação, refere-se a uma equipe multiprofissional que envolve: professores, psicólogos, orientadores pedagógicos e educacionais. É com essa equipe que o fonoaudiólogo vai atuar, desenvolvendo o papel de Assessor.
O assessor tem a função de transmitir os conhecimentos específicos da sua área para os demais do grupo, utilizando diversos recursos, através de palestras, pequenos cursos, programas de treinamento e outros. Compete a ele também elaborar planejamentos trabalhando em equipe com o orientador pedagógico.
A triagem é feita de forma individual visto que tem como objetivo avaliar a comunicação oral e escrita do indivíduo através de uma bateria de testes elaborados pelo fonoaudiólogo. Após a realização desses, é feito a orientação aos pais e educadores e caso seja necessário, o indivíduo é encaminhado para o profissional responsável pela patologia.
É recomendável que a terapia seja feita fora da escola, pois não é viável retirar a criança da sala de aula, tal fato pode constrangê-la.
Sendo assim, é de ressaltar a grande importância da presença desse profissional na escola para que possa detectar o mais cedo possível as dificuldades na linguagem escrita e oral.
Por Elen Cristine
Graduada em Fonoaudiologia e Pedagogia
Equipe Brasil Escola

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Comunicação


A importância de uma boa comunicação
Por Roberto Bendia, editor do Jornal dos Amigos
- Papai, o que é um monólogo?
- Ora, meu filho, é um diálogo entre marido e mulher.
- Mas papai, o meu professor explicou que isso é um diálogo!
- É porque com certeza o seu professor não é casado - encerrou o pai a conversa.

Tanto em família quanto nos negócios, não dar importância a comunicação significa perda de oportunidades de bom relacionamento. Em se tratando de clientes é pior, porque perde-se dinheiro. Quantas vezes uma empresa deixou de captar ou manter clientes por causa da falta da manutenção constante de uma comunicação dirigida por intermédio de algum veículo?
Da mesma forma os amigos. Quem não se comunica fica de fora da roda. Se você comparece a uma reunião, é bem-vindo. Se não comparece, ninguém corre atrás. Já no casamento a falta de comunicação adequada traz frustração, medo, infelicidade, ressentimento, rebelião, podendo chegar ao divórcio.
A nossa percepção do mundo externo nem sempre se coaduna com a nossa percepção interior. E nessa ocasião em que a comunicação fica truncada: a incapacidade de perceber o outro, com todos os seus defeitos e suas virtudes. No rompimento familiar tudo começou quando houve um ruído na comunicação e esta falhou. Não há comunicação quando os interesses dos interlocutores não satisfazem as necessidades recíprocas.
O caminho para uma boa comunicação é nós tentarmos ao máximo sermos nós mesmos, sem ficar atrás de um biombo, isto é, quando não partilhamos os nossos sentimentos, pensamentos, desejos e tudo o que é importante para nós. Quando isso é partilhado, já é meio caminho para a outra parte se interessar por você. Mas cuidado com quem você partilha: a sua intimidade pode ser usada contra você!
A maior parte de nossa comunicação, segundo um especialista, é não verbal. Veja só:
  • 7% comunicação por palavras
  • 38% por gestos ou expressões faciais e corporal 
  • 55% pelo tom de voz.
A comunicação não se dá apenas pelo que falamos. Nos comunicamos pelas atitudes e o silêncio. O nosso corpo fala por intermédio dos gestos. Nos comunicamos também por aquilo que não dizemos em alguma palavra oculta. Veja este diálogo:
- Não consigo manter uma conversa com o meu marido.
- Por que?
- Ele fica o tempo todo em silêncio. Eu falo, falo, falo e ele não dá um "ái".
- Mas você já analisou porque o seu marido guarda silêncio? Será que você não está usando o que ele diz contra ele?

Agora o diálogo do marido silencioso com um amigo:
- Quando ela começa falar fica histórica.
- Histérica, você quer dizer.
- Não, histórica mesmo. Ela traz à tona tudo o que jamais disse ou fiz.

A criança compreende (o cachorro também) muito melhor pelo tom de voz do que pelas palavras. A percepção é pela maneira e não pelo que está sendo dito. Com certeza a maioria dos conflitos de relação, seja de amizade, negócios ou no lar, é devido ao tom de voz. Por exemplo, no caso de uma relação conjugal, a comunicação não-verbal positiva pode ser sentida por uma carícia, um afago, um toque terno, um abraço, um olhar amoroso, um presentinho bem escolhido fora de hora, que podem ser substituídos pela espressão verbal "Eu te amo", na maioria das vezes omitidas pelos homens -o que é natural- mas a mulher sempre gosta de ouvir. Um amigo torna-se chegado quando procura e é procurado. E um cliente é mantido quando é lembrado de alguma forma.
Comunicação não é apenas saber falar, mas saber ouvir. Se ouvimos mal, a resposta não deverá ser adequada. Haverá ruído na comunicação. Saber ouvir é uma das virtudes importantes de quem deseja sucesso em todos os setores. É saber traduzir através das palavras bem ditas, mal ditas ou aquelas que não foram ditas. Veja esse diálogo entre a esposa e o marido:
- Hoje o meu dia foi extremamente cansativo, com muitos aborrecimentos. Mas o que você vai querer para o jantar?
- Que tal jantarmos no Albano's?

Percebeu? O marido traduziu a mensagem oculta. Ela, cansada, não estava a fim de ir para cozinha ou até mesmo comandar um jantar, seja fazendo um pedido fora, seja por intermédio da empregada e muito menos ela mesmo preparando. Ela queria mesmo era sair, ver gente, conversar com o marido fora do ambiente familiar.
E para terminar, uma dica: a percepção do outro é uma arte apreendida diariamente com as nossas próprias necessidades. 


sábado, 6 de agosto de 2011

Analise Bioenergética


O eixo da Análise Bioenergética está calcado nos conceitos de saúde vibrante, grounding, respiração, carga e descarga de energia, movimento livre e espontâneo. Compreende a personalidade, a qualidade dos relacionamentos, os processos de pensamento e a sexualidade, em função dos processos energéticos. A abordagem tem como ponto de partida o trabalho corporal, buscando a integração entre corpo, mente e espírito.
A Análise Bioenergética foi criada a partir do trabalho de Wilhelm Reich. Reich foi um psicanalista, aluno de Freud, que depois desenvolveu os princípios da terapia corporal, desde a década de 1930. Ele começou a trabalhar diretamente com o corpo, com uma técnica que visava especificamente aprofundar e liberar a respiração, a fim de melhorar e intensificar a experiência emocional. Mais tarde, Alexander Lowen e John Pierrakos, alunos de Reich, ampliaram esse método transformando-o no que se conhece hoje como Análise Bioenergética. Juntos começaram a explorar possibilidades diferentes de trabalhos envolvendo o corpo no processo terapêutico. Buscando liberar as tensões, criaram as posturas em pé para promover vibrações, e desta descoberta nasceu o conceito de grounding.
Depois de algumas experiências, trabalhando consigo próprios e com pacientes, eles perceberam que era possível utilizar em conjunto o grounding, a respiração e as vibrações involuntárias, associadas ao som e aos toques sobre a musculatura tensa, para promover a ligação energética e emocional entre sentimentos do coração, sentimentos sexuais e a consciência. Partiam dos movimentos voluntários para despertar os involuntários e assim desencadear os sentimentos inconscientes enraizados na memória corporal.
A análise bioenergética foi desenvolvida, primeiramente, como um método para tratamento dos sintomas neuróticos (depressão-ansiedade) e para pessoas com problemas sexuais e de relacionamentos. O acesso à experiência corporal é de grande valia no tratamento de personalidades com disfunções pré-genitais (como organizações borderline e estruturas narcísicas) e também nas doenças psicossomáticas. Mas mesmo pessoas sem nenhuma queixa clínica poderão obter, com a análise bioenergética, uma maneira satisfatória para resolver momentos de crise pessoal, aprofundar o autoconhecimento ou liberar sua vivência em direção à alegria e à criatividade.
Os padrões corporais cronicamente rígidos, juntamente com as representações mentais, crenças e valores que sustentam esses padrões, constituem a estrutura de caráter, que influencia a autopercepção física, a auto-estima, a auto-imagem e o intercâmbio com o ambiente. O terapeuta bioenergético possui uma segunda linguagem, com o uso da terapia corporal, com a qual pode se comunicar com seu cliente. Esta segunda linguagem possibilita reviver as relações primárias do cliente e alcançar mais facilmente um nível mais profundo de experiência do que aquele obtido com a abordagem puramente verbal.
Corpo-mente-espírito O indivíduo é visto como uma unidade psicossomática. O que afeta a mente afeta o corpo, e o que afeta o corpo afeta a mente. As defesas psicológicas usadas para lidar com a dor e o estresse, tais como racionalizações, negação e supressões também estão ancoradas no corpo. E aparecem como padrões musculares que inibem a expressão. Esses padrões tornam-se inconscientes e passam a fazer parte da própria identidade da pessoa, impedindo que ela consiga se modificar, mesmo que entenda a natureza do problema. Por isso, baseamo-nos na leitura corporal, ouvimos a história que a pessoa conhece e consegue contar e também deduzimos a história que ainda não conhece, a partir daquilo que o corpo mostra. A leitura corporal se baseia na observação da energia, intensidade, fluxo ou bloqueios (vitalidade), capacidade de conter energia (autocontrole), centramento (auto-conhecimento), grounding (contato com a realidade interna, emocional, e a realidade externa, o mundo).
Os processos energéticos do corpo estão relacionados ao estado de vitalidade do organismo. "De-pressão" = falta de pressão interna ou de circulação da energia, que fica estagnada e pesa. O decréscimo de energia restringe a motilidade, capacidade para ação espontânea e natural, com graça e emoção. A compensação do organismo encouraçado é o movimento mecânico, programado, sem sentimento. É um padrão de comportamento limitador, geralmente criado na infância para garantir a sobrevivência.
Pensamentos e sentimentos são condicionados por fatores energéticos – carga, descarga, pulsação, intensidade, grounding, centramento. Se a energia é retida, ela se transforma e gera pensamentos, sentimentos e atos literalmente distorcidos. De alguma forma, esta distorção fica também visível no corpo. Por exemplo, os músculos peitorais que participam da respiração, também têm a função de buscar algo que queremos e de manter longe aquilo que não queremos (impondo limites). Estes músculos participam também na torção do braço. Quando os peitorais estão contidos cronicamente, ombros e braços ficam limitados, limitando também a respiração. Um peito cronicamente contraído conta uma história de abandono e isolamento, mas também cria condições para novos abandonos e perdas na vida atual.
As pessoas que passam pelo processo da bioenergética informam um efeito positivo sobre sua energia, humor e trabalho, que acontece por meio de: 1. aprofundamento da respiração; 2. aumento do sentimento de vitalidade; 3. grounding de pernas, corpo, olhos, com melhor percepção da realidade; 4. agudização da autoconsciência; 5. ampliação da auto-expressão e do autocontrole.
O objetivo da terapia é uma pessoa cheia de vida, capaz de vivenciar e expressar, adequadamente, prazeres e dores, alegrias e tristezas, raiva, amor e sexualidade. O prazer de estar plenamente vivo fundamenta-se no estado vibratório do sistema, sendo percebido na expansão/contração pulsátil do organismo, inclusive no sistema vegetativo – respiratório, circulatório e digestivo. A atitude vibratória é responsável por ações espontâneas, liberação emocional e funcionamento interno harmônico.
Grounding Uma árvore só pode crescer se possuir raízes fortes, saudáveis e bem fincadas no chão. O tamanho da copa corresponde ao tamanho do sistema de raízes. Dizemos que alguém está grounded quando está com "os pés no chão", em contato com a realidade, inserida em seu contexto. O grounding dá o senso de segurança, eixo e centramento necessários para relacionamentos saudáveis. A criança obtém seu grounding por meio do corpo da mãe. O adulto precisa enraizar-se no seu próprio solo. É a única base sólida para partir para um relacionamento saudável. Caso contrário, a pessoa vai continuar tentando usar as raízes de outros, "vivendo dependurado". Dizendo coisas do tipo: "Não vivo sem você". Grounding é fundamental no trabalho bioenergético. Uma pessoa neste estado percebe que sua energia flui livremente, assim como sua respiração.
Prazer A meta essencial da vida é o prazer e nunca a dor, afirmava Freud. Mas como podemos definir prazer? Reich definiu esse sentimento como a percepção de um movimento expansivo dentro do corpo. Para ele, o ato de buscar algo é a base da experiência de prazer e representa uma expansão de todo o organismo, um fluxo de sentimentos e energia até a periferia do corpo. Fechamento, retraimento, retenção não são experiências de prazer, podendo provocar dor ou ansiedade, que seriam o resultado de uma pressão criada pela energia de um impulso bloqueado. Se a musculatura contém o impulso, ocorre contração e dor; se a musculatura não dá conta de conter a excitação do impulso, ocorre ansiedade.
O prazer é uma orientação biológica. Perante situações dolorosas, nós nos contraímos. Quando a situação contém uma promessa de prazer associada a uma ameaça de dor, sentimos ansiedade. O impulso é uma excitação prazerosa que nasce no íntimo, e se dirige para o mundo. Se encontra contração, a excitação se torna aflitiva, vira agitação motora, acelera a respiração e/ou o batimento cardíaco. Por exemplo, se o namorado não telefona. Você não consegue deixar de pensar nele, mas não se permite ligar para ele para não parecer interessada demais, e o desejo de falar com ele aumenta... Este dilema de sentir-se submetida a movimentos contraditórios é a causa da ansiedade latente na maioria dos distúrbios psíquicos. O único meio de evitar a ansiedade é suprimir o impulso, acabar com o desejo. Para suprimir o desejo, tem de ser suprimida a excitação. Quando a defesa é bem-sucedida a pessoa não sentirá ansiedade nem dor, mas ficará restringida para o prazer. Terá construído uma couraça para inibir o desejo de contato, a excitação ou o impulso e a ação. Com o tempo, essa couraça se torna crônica e inconsciente. A pessoa passa a viver de forma rígida, aprisionada física e emocionalmente na couraça que construiu para se proteger.
O fluxo de prazer parte do coração em direção aos pontos de contato com o mundo: olhos, boca, pele, mãos, pés e genitália. O sentimento de alegria, que brota de dentro, só é experimentado quando há energia e vida na barriga, ou seja, na pelve, afirma Lowen. A terapia vai ajudar a integrar a compreensão da cabeça, o afeto do coração e a sexualidade do corpo.
Couraça - Reich falava em quebrar couraças, vencer resistências. Hoje aprendemos que é melhor dissolver. Nós ajudamos a pessoa a se mover para dentro dos espaços internos onde os bloqueios podem ser dissolvidos, porque se tornaram desnecessários. Por exemplo: você está ferida e com raiva. Se a pessoa que a feriu chega e diz sinceramente: "Estou vendo que você está ferida e com raiva, eu sinto muito, me desculpe". O bloqueio começa a se dissolver. Dissolver couraças implica novos aprendizados, formas mais funcionais de viver o próprio self e estar no mundo.
Aplicações além da clínica – No início a prática da bioenergética se limitava ao atendimento individual tendo ficado restrita aos consultórios por muitos anos. Os Grupos de Movimento possibilitaram a introdução do aspecto pedagógico. Educação emocional para desenvolver a inteligência emocional. Como já é sabido, não se mede mais inteligência por Q.I. porque verificou-se que as pessoas que se saem bem na vida, são mais saudáveis e têm vidas mais felizes, não possuem, necessariamente, em alto nível as habilidades medidas pelo teste de Q.I. Outras habilidades são determinantes: sociabilidade, habilidade para dialogar, delegar, expressar-se emocionalmente, divertir-se, saber ouvir e praticar um esporte, um hobby. E também bom humor e empatia com os sentimentos dos outros.
Djackson da Rocha Bezerra, médico de Natal (RN), defendeu sua tese de doutorado A origem e a trajetória da Psicoterapia Corporal: Desafios da Formação do Psicólogo Clínico em Análise Bioenergética no Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo em 2001. Segundo ele, "a Análise Bioenergética tem fornecido ferramentas importantes para facilitar o funcionamento mais espontâneo das pessoas, através de exercícios que lidam com sua energia. A intenção é fazer fluir a energia da pessoa pelo corpo todo, flexibilizando grupos musculares contraídos e tensionados, ampliando-lhes os movimentos. Esses exercícios trabalham ainda a atenção, a concentração e ajudam a manutenção da saúde". Djackson Bezerra faz parte de um projeto que está levando os exercícios de bioenergética a populações carentes, nos mais longínquos rincões do país, não apenas para ajudar a aprendizagem dos conteúdos profissionais, mas também para contribuir para a saúde pessoal e dos grupos que compõem as comunidades. O grupo atua em comunidades distantes no norte do país, onde só é possível chegar de barco, e também nas periferias das grandes cidades, segundo ele, com ótima aceitação da população atendida. Embora as pessoas comecem um pouco envergonhadas, não entendendo bem o que o trabalho corporal tem a ver com o ensino, logo passam a dar depoimentos sobre os benefícios dos exercícios.
Inúmeros consultores têm se interessado pelo aspecto da gestão da energia grupal, que oferece o instrumento para fazer a leitura dos comportamentos não-verbais, ao mesmo tempo que propicia meios de canalizar, através de movimentos expressivos, as energias negativas que perturbariam o bom funcionamento dos grupos de treinamento e desenvolvimento. Qual consultor ainda não se deparou com um grupo apático ou hostil? E qual não gostaria de conseguir, em pouco mais de meia hora de exercícios corporais, modificar esse clima e passar a lidar com pessoas dispostas a discutir os problemas e cooperar?
A Análise Bioenergética pode ser útil em várias aplicações: como coadjuvante na psicoterapia; na redução do estresse; no lazer; como facilitadora da aprendizagem em grupos de treinamento profissional; no trabalho com população carente; na prevenção e acompanhamento de doenças psicossomáticas; na psicopedagogia, no aconselhamento, no treinamento e desenvolvimento de recursos humanos, entre profissionais de marketing, em fonoaudiologia, fisioterapia, psicologia hospitalar e aulas de educação física.
Trabalho com a alma Respirar significa re-espiritualizar. Quando você libera o queixo, a boca, a respiração, o desejo, a busca, abre-se a alma. Os exercícios para alinhar o eixo do corpo e abrir o fluxo da energia através dos sete anéis, abrem os sete centros energéticos principais (chacras).
Antigamente, pensava-se que sexualidade e espiritualidade fossem coisas opostas, que a espiritualidade acontecia na cabeça, ao passo que a sexualidade acontecia na parte inferior do corpo. Esta visão do ser humano pressupõe uma divisão, que isola o coração e desfaz a conexão entre as duas extremidades do corpo. No ser humano integrado, a espiritualidade, assim como a sexualidade, são funções do ser como um todo. Quando o amor sobe à cabeça, vindo do coração, a pessoa sente a sua conexão com a corrente de amor universal. Quando o amor desce do coração para a pelve e as pernas, a pessoa sente-se ligada à terra, à individualidade. Esse grounding dá consistência e significado humano à espiritualidade. A espiritualidade, dissociada da sexualidade e do enraizamento no corpo, transforma-se em uma abstração; e a sexualidade, dissociada da espiritualidade, passa a ser um ato puramente físico. Em resumo, a análise bioenergética é um corpo de conhecimentos em evolução, que considera que a vitalidade é uma resultante da energia e da respiração. O contato com a realidade, a autonomia e a segurança são funções do grounding e o prazer depende de sentir pulsação, movimento, vibração, principalmente na pelve. Palavras e idéias podem enganar. Mas o corpo revela a nossa verdade. É o que temos em comum com todos os seres da natureza.
A Análise Bioenergética brasileira
Com os programas de Clínica Social, a Análise Bioenergética brasileira vem se tornando modelo para as escolas da Europa, América do Norte e Nova Zelândia. As clínicas sociais desenvolvidas em conjunto com os cursos de formação oferecem aos alunos e profissionais formados, oportunidade de aprendizagem, treinamento e educação continuada, além de oferecer abertura para o mercado de trabalho. A Análise Bioenergética brasileira produz modos de atuação que têm como ponto de partida a psicoterapia clínica, mas se adaptam às demandas da nossa realidade social. No Brasil existem cursos de formação em Análise Bioenergética reconhecidos pelo International Institute for Bioenergetic Analysis, em São Paulo (Capital, Americana e Ribeirão Preto), Rio de Janeiro, Vitória, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Natal.

Psicologia Continuação


A psicologia é a ciência que estuda o comportamento e os processos mentais dos indivíduos (psiquismo), cabe agora definir tais termos[3]:
  • Dizer que a psicologia é uma ciência significa que ela é regida pelas mesmas leis do método científico as quais regem as outras ciências: ela busca um conhecimento objetivo, baseado em fatos empíricos. Pelo seu objeto de estudo a psicologia desempenha o papel de elo entre as ciências sociais, como a sociologia e a antropologia, as ciências naturais, como a biologia, e áreas científicas mais recentes como as ciências cognitivas e as ciências da saúde.
  • Comportamento é a atividade observável (de forma interna ou externa) dos organismos na sua busca de adaptação ao meio em que vivem.
  • Dizer que o indivíduo é a unidade básica de estudo da psicologia significa dizer que, mesmo ao estudar grupos, o indivíduo permanece o centro de atenção - ao contrário, por exemplo, da sociologia, que estuda a sociedade como um conjunto.
  • Os processos mentais são a maneira como a mente humana funciona - pensar, planejar, tirar conclusões, fantasiar e sonhar. O comportamento humano não pode ser compreendido sem que se compreendam esses processos mentais, já que eles são a sua base.
Como toda a ciência, o fim da psicologia é a descrição, a explicação, a previsão e o controle do desenvolvimento do seu objeto de estudo. Como os processos mentais não podem ser observados mas apenas inferidos, torna-se o comportamento o alvo principal dessa descrição, explicação e previsão (mesmo as novas técnicas visuais da neurociência que permitem visualizar o funcionamento do cérebro não permitem a visualização dos processos mentais, mas somente de seus correlatos fisiológicos, ou seja, daquilo que acontece no organismo enquanto os processos mentais se desenrolam). Descrever o comportamento de um indivíduo significa, em primeiro lugar, o desenvolvimento de métodos de observação e análise que sejam o mais possível objetivos e em seguida a utilização desses métodos para o levantamento de dados confiáveis. A observação e a análise do comportamento podem ocorrer em diferentes níveis - desde complexos padrões de comportamento, como a personalidade, até a simples reação de uma pessoa a um sinal sonoro ou visual. A introspecção é uma forma especial de observação (ver mais abaixo o estruturalismo). A partir daquilo que foi observado o psicólogo procura explicar, esclarecer o comportamento. A psicologia parte do princípio de que o comportamento se origina de uma série de fatores distintos: variáveis orgânicas (disposição genética, metabolismo, etc.), disposicionais (temperamento, inteligência, motivação, etc.) e situacionais (influências do meio ambiente, da cultura, dos grupos de que a pessoa faz parte, etc.). As previsões em psicologia procuram expressar, com base nas explicações disponíveis, a probabilidade com que um determinado tipo de comportamento ocorrerá ou não. Com base na capacidade dessas explicações de prever o comportamento futuro se determina a também a sua validade. Controlar o comportamento significa aqui a capacidade de influenciá-lo, com base no conhecimento adquirido. Essa é parte mais prática da psicologia, que se expressa, entre outras áreas, na psicoterapia[3].
Para o psicólogo soviético A. R. Luria, um dos fundadores da neuropsicologia a psicologia do homem deve ocupar-se da análise das formas complexas de representação da realidade, que se constituíram ao longo da história da sociedade e são realizadas pelo cérebro humano, incluindo as formas subjetivas da atividade consciente sem substituí-las pelos estudo dos processos fisiológicos que lhes servem de base nem limitar-se a sua descrição exterior. Segundo esse autor, além de estabelecer as leis da sensação e percepção humana, regulação dos processos de atenção, memorização (tarefa iniciada por Wundt), na análise do pensamento lógico, formação das necessidades complexas e da personalidade, considera esses fenômenos como produto da história social (compartilhando, de certo modo com a proposição daVölkerpsychologie de Wundt (ver mais abaixo "História da Psicologia") e com as proposições de estudo simultâneo dos processos neurofisiológicos e das determinações histórico-culturais, realizadas de modo independente por seu contemporâneo Vigotsky).[4]

Psicologia


Psicologia (do grego Ψυχολογία, transl. psykhologuía, de ψυχή, psykhé, "psique, "alma", "mente" e λόγος, lógos, "palavra", "razão" ou "estudo") "é a ciência que estuda o comportamento (tudo o que organismo faz) e os processos mentais (experiências subjetivas inferidas através do comportamento)".[1] O principal foco da psicologia se encontra no indivíduo, em geral humano, mas o estudo do comportamento animal para fins de pesquisa e correlação, na área da psicologia comparada, também desempenha um papel importante (veja também etologia).
A psicologia científica, tratada neste artigo, não deve confundir-se com a psicologia do senso comum ou psicologia popular que é o conjunto de ideias, crenças e convicções transmitido culturalmente e que cada indivíduo possui a respeito de como as pessoas funcionam, se comportam, sentem e pensam. A psicologia usa em parte o mesmo vocabulário, que adquire assim significados diversos de acordo com o contexto em que é usado.[2] Assim, termos como "personalidade" ou "depressão" têm significados diferentes na linguagem psicológica e na linguagem quotidiana. A própria palavra "psicologia" é muitas vezes usada na linguagem comum como sinônimo de psicoterapia e, como esta, é muitas vezes confundida com apsicanálise ou mesmo a análise do comportamento.
O termo parapsicologia, ligado ao vocábulo paranormal, não se refere a um conceito ou a uma disciplina da Psicologia; trata-se de um campo de estudo não reconhecido pela comunidade científica.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

RESPIRAÇÃO ORAL E A IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO FONOAUDIOLÓGICO E ORTODÔNTICO


RESPIRAÇÃO ORAL E A IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO FONOAUDIOLÓGICO E ORTODÔNTICO
A Fonoaudiologia tem como um de seus objetivos o restabelecimento das funções respiratórias, mastigatórias, atos de deglutição e fala, visando o equilíbrio miofuncional. O trabalho do fonoaudiólogo visa sobretudo prevenir, habilitar ou reabilitar estas funções. Entre as funções estomatognáticas, a respiração exerce função vital, além de propiciar o desenvolvimento e crescimento crânio-facial.
Ela deve ser nasal, mas nem sempre isso é possível devido a alguns impedimentos.
Dentre eles podemos citar: 
 
hipertrofia de amígdalas e adenóides
rinite
bronquite
sinusite
Quando ocorre algum destes impedimentos, observa-se obstrução das vias aéreas superiores fazendo com que o indivíduo necessite respirar pela boca.
É importante interceptar a presença da respiração oral tão logo seja percebido o processo, encaminhando o paciente, sempre que possível, para o tratamento multidisciplinar.
Este tratamento compete ao alergista, otorrinolaringologista, dentista, ortodontista, fonoaudiólogo e fisioterapeuta.
Sendo assim, acredito ser muito importante estarmos atentos às características do respirador oral. São elas: 
 
Apresenta face alongada, caracterizada pelo aumento da altura da metade inferior do esqueleto dentofacial;
Apresenta olheiras devido à diminuição da drenagem linfática;
Possui as asas do nariz hipodesenvolvidas;
Apresenta mau hálito;
À noite, seu sono é agitado, baba e ronca;
É sonolento, apresenta, muitas vezes, déficit de atenção, concentração e dificuldade de aprendizagem devido à falta de oxigenação no cérebro;
Apresenta rendimento físico diminuído;
É inapetente, porque o ato de se alimentar gera esforço e cansaço;
Prefere líquidos e pastosos, porque não requerem trabalho mastigatório;
Na criança, a respiração oral reduz o estímulo de crescimento do terço médio da face, levando à formação de palato em ogiva, hipodesenvolvimento lateral da arcada dentária superior, com conseqüente aumento ântero-posterior da mesma e protrusão dos dentes;
Apresenta postura corporal incorreta;
Podemos observar que os efeitos da respiração oral são bastante nocivos e podem deixar seqüelas na musculatura e nas funções de mastigação, deglutição e fala. A musculatura dos lábios, língua e bochechas torna-se hipotônica e por isso, essas estruturas funcionarão de maneira inadequada e menos eficiente nas funções de mastigação, deglutição e fala. O indivíduo que respira pela boca não consegue vedar os lábios devido ao tônus dos mesmos estar diminuído ou devido à oclusão dentária que não possibilita o vedamento labial. Às vezes, a mastigação pode apresentar-se unilateral, o que pode causar mordidas cruzadas; a deglutição será atípica, isto é, com projeção de língua entre as arcadas dentárias; a fala poderá estar alterada devido à hipotonia dos órgãos fonoarticulatórios e ao posicionamento incorreto de língua.
Nestes casos, o tratamento fonoaudiológico tem como objetivo, principalmente, a conscientização por parte da família da necessidade da adequação da respiração. Em um segundo momento, o trabalho muscular necessário será realizado através de exercícios que adequarão a tonicidade e postura dos órgãos fonoarticulatórios, além de adequar as funções de mastigação, deglutição e fala.
O respirador oral quase sempre apresenta algum tipo de alteração dentária a qual denomina-se má oclusão que pode ser biprotrusão de arcadas dentárias, mordida aberta, mordida cruzada, classe II, entre outras.
Então, o indivíduo necessitará, em determinado momento, do tratamento ortodôntico que, provavelmente, será realizado em conjunto com o fonoaudiológico.
É importante ressaltar que alguns pacientes pós-tratamento com otorrino e/ou alergista, que não apresentam mais impedimento orgânico para a respiração nasal, mas continuam sendo respiradores orais (respiração oral por hábito), também deverão realizar terapia fonoaudiológica a fim de aprenderem a utilizar o nariz para respirar.
Pode ser revertido o quadro da respiração oral possibilitando melhores condições de vida futura ao paciente através do tratamento multidisciplinar.

Como falar em público aprende-se

A primeira coisa que precisamos saber é que aprender como falar em públiconão é uma tarefa impossível para quase todos seres humanos.
A verdade é que é uma característica que pode ser trabalhada, com maior ou menor dificuldade e ser dominada por toda a gente.
Haverá sempre pessoas que são melhores do que outras, como em qualquer actividade, mas não é impossível para ninguém conseguir aprender como falar em público correctamente. Um dos erros mais comuns é precisamente o da comparação com oradores que são brilhantes. São pessoas que sabem como falar em público de uma forma natural, que transparecem calma, alegria e que nos podem deixar com a auto estima em baixo se nos compararmos com eles.
Mas se pensarmos sempre assim, então não fazemos nada na vida, porque há sempre alguém que é muito melhor do que nós numa determinada área profissional ou social. Portanto, foque-se em ser razoável, porque assim conseguirá afastar os medos de falar em público.
Se quiser melhorar a partir daí, então terá de treinar mais e conseguirá atingir um nível mais avançado. Normalmente, estes oradores profissionais são pessoas que têm milhares de horas de treino e de prática, mesmo assim pode apostar que no início a sua qualidade não era a que demonstram na actualidade.
Por isso a regra é, praticar o mais que puder.

Quando falar em público, simplifique

Outro dos pensamentos errados que temos é pensar que é necessário ser uma enciclopédia ambulante para saber como falar bem em público. Nada de mais errado…
Terá obviamente de saber o que está a falar, de preferência melhor do que a sua audiência, mas não necessita de pesquisar horas e horas por material para falar que depois se torna demasiado denso e aborrecido. Procure tornar a informação o mais simples possível, para atingir o maior número de pessoas.
Obviamente que isto não se aplica a apresentações formais e académicas que têm mesmo de ser densas e aborrecidas…

Não é necessário agradar a todos

Por melhor que seja o orador, é impossível agradar a todas as pessoas da audiência. Há sempre quem se vá embora mais cedo, ou que adormeça, ou que não goste da forma como decorreu a apresentação.
Não deve cair no erro de apenas falar em público com o propósito de agradar a todas as pessoas. O propósito de falar em público é passar a sua visão sobre determinado assunto, mesmo que seja contrário a algumas pessoas que o estão a ouvir.
Mesmo em situações em que tem de vender um produto ou uma ideia nunca conseguirá a unanimidade. Basta ver o exemplo na política, onde estão algumas das pessoas que melhor sabem como falar em público.
Nunca houve nenhum político, por mais brilhante que fosse, que conseguisse ganhar as eleições com 100% de votos a favor e nenhum voto contra.

Usar o humor em público

Todos os oradores têm estilos diferentes, mas existem dois factores importantes quando se faz uma apresentação em público. O humor e a humildade. O humor é de explicação óbvia, porque todos nós gostamos de ser entretidos por alguém e rir é um dos melhores remédios.
Tem apenas de ter cuidado para não sair do seu registo e tentar impressionar com argumentos que não domina. Se não costuma contar anedotas em privado, provavelmente não será bem-sucedido em público. Use o humor que costuma usar quando está com os seus amigos.
Ser humilde significa que não deve tentar parecer um ser perfeito (porque não existem). Conheça as suas limitações, faça humor com as suas fraquezas (desde que não o deixem desconfortável). Isto fará com que se crie um laço com a audiência que será benéfico para a sua apresentação.
Aqui ficaram algumas dicas para o ajudar a perder o medo de falar em público, mas sem dúvida que a melhor forma de aprender é, conforme já se disse, treinar em todas as oportunidades.
Em casa, quando está com familiares, tome a palavra e discurse sobre algo que lhes queira transmitir. Quando está com amigos, pode também fazer uma apresentação espontânea sobre como correu o seu dia, ou qualquer outro assunto que ache que pode ser interessante para eles.
Leia as notícias regularmente para ter sempre um assunto interessante para falar. Se quiser ir mais longe e aprender mais a sério, registe-se na nossa newsletter que ensina como falar em público. O importante é praticar em todas as oportunidades que encontrar.


Marque sua consulta,para conversarmos a melhor forma de superar o medo do falar. 33526837  

Como se vestir para entrevista de emprego

A regra de que a primeira impressão é a que fica é ainda mais verdadeira para quem está em busca de emprego. Além do jeito como o candidato se porta e fala de suas habilidades, a forma como ele se apresenta também é avaliada pelos recrutadores. Alguns figurinos podem garantir uma imediata impressão negativa do entrevistado, ofuscando todas as qualidades profissionais que poderiam ser relevadas na entrevista. Mas, com que roupa se apresentar?

João Pedro Caiado, especialista em recursos humanos e presidente da empresa de headhunter e outplacement Human Development Organization, afirma que o candidato que está vestido formalmente nunca está errado, mesmo quando a entrevista ocorre em ambiente informal. Segundo ele, as duas palavras chaves no quesito traje é terno para os homens e tailler para as mulheres.

"É importante lembrar que as empresas adotam comportamentos e trajes de acordo com sua cultura interna e estes podem variar de uma para outra. Empresas multinacionais, porém, tendem a ser mais conservadoras quanto ao quesito avaliação do perfil visual dos candidatos no momento da entrevista", afirma o especialista.

Independentemente do cargo almejado e do tipo de empresa, alguns itens de roupas e acessórios devem ser evitados, como gorros, minissaias, camisetas estampadas e até sapato muito gasto. "Na maioria das empresas há um senso comum que diz o que deve ou não ser usado numa entrevista de emprego", explica Caiado.

Como não há uma segunda chance para causar uma boa impressão, o especialista em RH dá algumas dicas do que não se deve usar em uma entrevista.

O que não usar numa entrevista:

Pasta de elástico com seu currículo. No lugar use uma maleta ou pasta-portfólio;

Óculos de sol no alto da cabeça ou fones de ouvido no pescoço. Guarde qualquer aparelho que esteja usando;

Roupas coloridas ou brilhantes. Exceto em empresas informais;

Roupas largas ou apertadas demais. Considere como um investimento pessoal comprar uma boa roupa para as entrevistas - e que seja do seu tamanho.

Sapato inadequado. Nem pense em tênis, sandálias ou qualquer tipo de sapato aberto.

Não exagere na loção pós-barba, perfume ou colônia. Lembre-se de que há pessoas que têm alergia a determinados aromas - e o entrevistador pode ser uma delas.

Cuidado com roupa nova. Retire todas as etiquetas e lembre-se de cortar o alinhavo que mantém os bolsos do paletó fechados.

Evite piercings e tatuagens visíveis;

Roupa amassada ou suada. Se necessário, tenha à mão outra camisa para a ocasião. 

Dicas que fazem a diferença para mulheres

Quadril largo - use colares, lenços e decotes para chamar a atenção para a parte de cima

Pernas Grossas - prefira roupas mais escuras, sempre no tom da saia

Pernas Finas - abuse de calças de cores claras e estampadas. Evite calças justas

Busto Grande - use blusas mais soltas, blazer de gola fina, sem muitos botões e enfeites

Pouca estatura - não use roupas com detalhes horizontais de uma só cor. Não use cintos contrastantes. Escolha sapatos leves e delicados, não de saltos exagerados.

Muita estatura - Não use uma só cor nas roupas. Abuse de acessórios grandes e cintos largos

Mais gordinhas - prefira calças de corte reto e blazers na altura dos quadris. Não use ombreiras nem roupas com bolsos grandes próximos aos seios. Use apenas peças com listras verticais e estampas pequenas com fundo escuro. Cores escuras disfarçam o excesso de peso e túnicas e camisões escondem a cintura e os quadris. Não use cintos.

Dicas que fazem a diferença para homens

Terno: Não feche o último botão. O ideal é que a manga termine na ponta dos dedos

Calça: Deve chegar até a metade da altura do calcanhar do sapato

Jeans: Combina apenas com blaiser esportivo, em ambientes informais

Meias: Devem combinar com o conjunto de cores do vestuário

"Seguindo estas dicas, não há como comprometer a entrevista de emprego do candidato com reparações e avaliações negativas por motivo de escolha de vestuário", conclui Caiado.

Aproveitando o tema, a consultora de imagem Silvana Biachini explica numa entrevista em vídeo como a apresentação pessoal ajuda na construção do sucesso profissional.




http://www.administradores.com.br