quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Dia 09 de Dezembro dia do Fonoaudiólogo.

O Fonoaudiólogo - profissional da área de saúde com formação superior em Fonoaudiologia - cuida dos distúrbios da fala, audição, escrita, leitura e demais problemas que afetam a comunicação humana.


A profissão foi regulamentada no Brasil em 9 de dezembro de 1981, através da lei no 6.965, daí a razão da escolha da data para homenagear os fonoaudiólogos.


De acordo com o Conselho Federal de Fonoaudiologia, Audiologia, Linguagem, Motricidade Oral e Voz são as especialidades reconhecidas na profissão e, conseqüentemente, áreas de atuação do fonoaudiólogo.


Atuando em consultórios, clínicas, hospitais, postos de saúde, escolas e instituições especializadas, o fonoaudiólogo trata as disfunções da fala e escrita e desempenha importante papel na integração social de pessoas com tais deficiências. Pode também auxiliar profissionais que precisam da voz para executar determinadas atividades como professores, políticos, locutores e artistas, além de elaborar programas de redução de ruído em fábricas e indústrias e reeducar músculos da cabeça e pescoço de portadores de aparelhos dentários.

http://pompeumg.com.br/portal/index.php/ultimas-noticias/577-9-de-dezembro-dia-do-fonoaudiologo

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Fonoaudiologia Estética e Nutricionista



FONOAUDIOLOGIA ESTÉTICA e NUTRIÇÃO

Primeiro passo é a avaliação:Serão definidos os exercícios adequados para cada pessoa. Esta verificação é feita a partir da filmagem e fotografia dos movimentos faciais desta forma organiza-se seu plano de terapia.

A fonoaudiologia Estética é um tratamento que pode ser feito por qualquer pessoa de qualquer idade e também por pacientes pré e pós cirurgia bariátrica.

No tratamento, a nutricionista é fundamental para a alimentação e avaliação da consistência dos alimentos e na forma de como e feita a mastigação(fono).Todos precisam dos alimentos pastosos, líquidos e sólidos e também dos semi-líquidos, sendo assim é necessário o acompanhamento dos dois profissionais.


Minimiza rugas e marcas de expressão


- Recuperação do contorno do rosto;


- tonificação facial;


- delimitação do contorno dos lábios;


- suavização dos sulcos labiais;


- amenização de papadas;


- definição e proeminência das maçãs do rosto;


- elevação dos cantos dos olhos;


- inimização das bolsas dos olhos;


- diminuição da flacidez, das marcas de expressão e aumento da tonificação das bochechas;


- adaptação da mastigação e da deglutição;

- melhrar a respiração




Marque sua consulta: Fazemos pacote com com 30% de desconto até dezembro de 2012. Incluindo Fonoaudiologia e Nutricionista.
Tel: 33526837 / 79653617.


quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Quando procurar um Fonoaudiólogo




Quando fazer uma avaliação?

  • Troca de letras na fala,leitura ou na escrita.
  • Transtornos de atenção,concentração memoria
  • Alteração na mastigação e deglutição
  • Ansiedade ou tesão na fala ( gagueira)
  • Doenças neurológicas
  • Alterações na musculatura oral e facial
  • Respirador bucal
  • Dificuldade de aprendizagem 
  • Alteração na voz ( rouquidão)
Marque sua consulta

Para uma boa comunicação,procure um fonoaudiólogo 
Tel: 33526837 79653617


quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Dificuldade de aprendizagem



Dificuldade de aprendizagem, por vezes referida como desordem de aprendizagem outranstorno de aprendizagem, é um tipo de desordem pela qual um indivíduo apresenta dificuldades em aprender efetivamente. A desordem afeta a capacidade do cérebro em receber e processar informação e pode tornar problemático para um indivíduo o aprendizado tão rápido quanto o de outro, que não é afetado por ela.


Características gerais

A expressão é usada para referir condições sócio-biológicas que afetam as capacidades de aprendizado de indivíduos, em termos de aquisição, construção e desenvolvimento das funções cognitivas, e abrange transtornos tão diferentes como incapacidade de percepção, dano cerebral, disfunção cerebral mínima, autismo, dislexia e afasia desenvolvimental. No campo da Educação, as mais comuns são a Dislexia, a Disortografia e a Discalculia.

Um indivíduo com dificuldades de aprendizagem não apresenta necessariamente baixo ou alto QI: significa apenas que ele está trabalhando abaixo da sua capacidade devido a um fator com dificuldade, em áreas como por exemplo o processamento visual ou auditivo. As dificuldades de aprendizagem normalmente são identificadas na fase de escolarização, por profissionais comopsicólogos, através de avaliações específicas de inteligência, conteúdos e processos de aprendizagem.

Embora a dificuldade de aprendizagem não seja indicativa do nível de inteligência, os seus portadores têm dificuldades em desempenhar funções ou habilidades específicas, ou em completar tarefas, caso entregues a si próprios ou se encarados de forma convencional. Estes indivíduos não podem ser curados ou melhorados, uma vez que o problema é crónico, ou seja, para toda a vida. Entretanto, com o apoio e intervenções adequados[1], esses mesmos indivíduos podem ter sucesso escolar e continuar a progredir em carreiras bem sucedidas, e mesmo de destaque, ao longo de suas vidas.


Áreas de percepção envolvidas

Dificuldades de aprendizagem envolvem muitas áreas de percepção, entre as quais:
discriminação visual ou auditiva;
percepção das diferenças em ambos as vistas ou ouvidos;
impedimento visual ou auditivo;
preenchimento da falta de peças de imagens ou sons;
discriminação figura-fundo visual ou auditiva;
focalização de um objeto, ignorando os seus antecedentes;
memória visual ou auditiva, nem a curto nem a longo prazo;
sequenciamento visual ou auditivo;
colocação do que é visto ou ouvido na ordem certa;
associação e compreensão auditiva;
relacionamento do que é ouvido a outras coisas, incluindo definições de palavras e significados de sentenças;
percepção espacial;
lateralidade (acima e abaixo, entre, dentro e fora) e posicionamento no espaço;
percepção temporal;
intervalos de tempo de processamento da ordem de milissegundos, fundamental para o desenvolvimento da fala de transformação;
incapacidade de Aprendizado Não-Verbal ("Nonverbal Learning Disability");
processamento de sinais não-verbais em interações sociais.


Distinção de outras condições

Indivíduos com um QI abaixo de 70 são geralmente caracterizados como portadores de retardo mental, deficiência mental ou dificuldades cognitivas e não são compreendidos na maioria das definições sobre dificuldades de aprendizagem, uma vez que neles essas dificuldades estão ligadas diretamente ao seu baixo QI. Em contraste, indivíduos que apresentam dificuldades de aprendizagem têm potencial de aprendizagem tanto quanto outros indivíduos de inteligência mediana, mas muitas vezes são impedidos de alcançar esse potencial.

Na Grã-Bretanha a expressão "dificuldades de aprendizagem" é frequentemente e de maneira confusa usada como sinónimo de "retardo mental" devido ao estigma social ligado ao último termo. Entretanto, isto não é reconhecido internacionalmente, e o termo correto para indivíduos com QI abaixo de 70 continua a ser retardamento mental.

O transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) é frequentemente estudado em conexão com as dificuldades de aprendizagem, mas atualmente não está compreendido nas definições padrão de dificuldades de aprendizagem. É verdade que indivíduos com TDAH debatem-se com a aprendizagem, mas com frequência podem aprender adequadamente, uma vez que estejam adequadamente tratados/medicados. Uma pessoa pode ter TDAH mas não possuir dificuldades de aprendizagem, ou ter dificuldades de aprendizagem mas não apresentar TDAH.

Também é comum a confusão entre dificuldades de aprendizagem e as chamadas Necessidades Educativas Especiais assim como com as chamadas Inadaptações por Déficit Socioambiental. De modo geral, a criança com dificuldades de aprendizagem:
apresenta uma linha desigual em seu desenvolvimento;
as suas dificuldades de aprendizagem não são causadas por pobreza ambiental;
as suas dificuldades de aprendizagem não são causadas por atraso mental ou transtornos emocionais.

Dessa forma, só é procedente referir dificuldades de aprendizagem em relação a crianças que:
Apresentam um quociente intelectual normal, muito próximo da normalidade ou mesmo superior;
Possuem ambiente sóciofamiliar normal;
Não apresentam deficiências sensoriais e nem afecções neurológicas significativas;
O seu rendimento escolar é manifesto e reiteradamente insatisfatório.



quarta-feira, 2 de maio de 2012



Quando a dificuldade de comunicação de seu filho pode se transformar em uma preocupação real?



Desde o primeiro contato com o bebê, no momento de seu nascimento, uma das principais alegrias de qualquer mãe ou pai é ouvir a primeira palavra que sairá da boca de seu filho. Se será “mama” ou “papa”, tanto faz. O importante é que desde muito cedo a comunicação entre pais e filhos pequenos seja estabelecida de maneira efetiva, a fim de que antes mesmo de largar a fralda seu bebê já saia por aí rasgando o verbo. E olha que isso é mesmo provável e possível.

Não que antes mesmo de completar seu primeiro aninho os bebês estejam prontos para sair por aí bradando o hino do time do coração de seu pai, ou cantando os ingredientes da receita do bolo favorito da sua mãe. Mas uma coisa é verdade: quem exercita, desde o momento do nascimento, a comunicação – ainda que inicialmente gestual – com seus filhos, contribui para que eles estejam mais preparados para encarar o desenvolvimento da comunicação oral nas primeiras etapas da vida.

"Muito antes da emissão das primeiras palavras, os bebês já estão familiarizados com a linguagem e se expressam de diversas maneiras, como pelo choro e pela movimentação corporal. O feto é capaz de ouvir, ainda que de forma atenuada, a partir do quinto mês de vida intrauterina e desde as primeiras semanas de vida o bebê prefere a voz humana entre outros sons, particularmente se essa voz for a materna"

segundo Rosa Resegue, presidente do departamento de Pediatria Ambulatorial e Cuidados Primários da Sociedade de Pediatria de São Paulo e coordenadora do Projeto Desenvolver da Unifesp.

Até os 8 meses, o vínculo comunicativo que o bebê estabelece com o mundo ainda não é intencional, mas é a primeira maneira que o cérebro encontra para comunicar seus anseios e necessidades. Aos 9 meses, ele passa a usar gestos, movimentos do corpo e vocalizações. E, entre 11 e 12 meses, a fala pode começar a surgir. O cronograma não é regra, mas passar demais destes períodos para começar a esboçar os primeiros fonemas pode ser um sinal de que seu filho está sentindo dificuldade para aprender a se comunicar.

Influências biológicas x ambiente

Junte as influências biológicas e culturais que a criança experimenta nos primeiros anos de vida ao processo de maturação neurológica característico de seu crescimento e você terá o sistema perfeito para ajudar a desenvolver em seu filho as habilidades da linguagem e de muitas outras coisas. No entanto, se algum desses fatores encontrar obstáculos para se completar, pode ser que leve um pouco mais de tempo para seu bebê soltar o verbo.

Jaime Luiz Zorzi, fonoaudiólogo especializado em linguagem, doutor em educação e autor, entre outros, do livro “Aprendizagem e Distúrbios da Linguagem” (editora Artmed), conta que os fatores de retardamento das habilidades orais podem ser dos mais variados. “Distúrbios funcionais, falhas neurológicas, problemas de amadurecimento do sistema nervoso central, bem como surdez ou outros tipos de deficiência auditiva podem ser grandes responsáveis por dificultar o processo de aprendizagem da fala em crianças pequenas”, conta. Por isso, quando os primeiros sinais de dificuldade ou desinteresse em comunicação aparecem, é necessário se consultar com especialistas a fim de rastrear a verdadeira razão do problema.

Episódios de otite (inflamações do ouvido), tão frequentes nas primeiras fases da vida, também podem contribuir para que o bebê tenha mais dificuldades na hora de aprender a falar. O desenvolvimento da fala está diretamente relacionado à audição. Como a infecção no ouvido pode acumular cera no ouvido da criança, ela não consegue escutar corretamente a fala de seus pais e das outras pessoas, e tem mais dificuldade de emitir sons que se pareçam com os deles.

De acordo com Anne Elise Vivo Rodrigues, fonoaudióloga e especialista em Linguagem Infantil pela Universidade de São Paulo, o repertório de sons que a criança adquire, e que vai inspirar sua própria fala, se desenvolve naturalmente de acordo com cada ano que a criança completa. Fonemas com “B”, “M”, “P” e “N”, por exemplo, são os mais fáceis de se adquirir. Como “mama” e “papa” são as palavras que a criança mais escuta, e contêm os fonemas mais fáceis de se reproduzir (até 1 ano e meio), os pais corujas de plantão podem se alegrar. Já encontros consonantais com “R” e “L” são os mais complicados, sendo verdadeiramente assimilados apenas por volta dos 5 anos.

Sinal amarelo

No meio desse desenvolvimento, chamar “água” de “aga” aos 3 anos é normal. Os pais devem começar a se preocupar apenas quando a criança mostrar desinteresse pela comunicação. Se aos 2 anos de idade, período em que a criança interage com o ambiente a pleno vapor, ela não se anima com a fala dos pais ou demonstra apatia para se expressar, é hora de consultar um especialista.

E tome cuidado na intervenção. “Quanto mais afastada da interação, mais insegura a criança se sente para interagir. Se ao invés de tentar corrigir a situação ludicamente os pais pressionam o filho a falar direito, a criança se sente fragilizada e distanciada da possibilidade de comunicação com o mundo”, explica Zorzi.

Por outro lado, estimular seu filho a falar errado, porque é “bonitinho” ouvi-lo dizer “aga” no lugar de “água”, é um erro tão fatal quanto reprimi-lo. “É importante que os pais, mesmo sem corrigirem a criança, falem de modo correto com ela evitando que as pequenas trocas se perpetuem. Espera-se que até os 3 anos a criança tenha uma fala que possa ser compreendida por todos e não apenas por seus pais e familiares”, diz a pediatra Rosa Resegue.

Nem elogiar o erro, nem pressionar pelo certo. O ideal para continuar estimulando a criança a exercitar novos fonemas é fazer com que a aprendizagem aconteça, desde muito pequeno, pela interação natural entre pais e filhos. “Quando a criança é pequena, por volta de 1 ano de idade, e sua comunicação ainda é mais gestual, não basta dar na mão tudo o que ela aponta. É preciso falar para ela como cada objeto de seu desejo ou necessidade se chama, para ela se acostumar com os sons”, sugere Anne Elise. “Para as crianças em fase escolar, a ideia é sempre conversar sobre como foi seu dia, o que ela fez, de modo que ela treine sua fala em conversas com a família”, completa a fonoaudióloga.


fonte: http://delas.ig.com.br/

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Sinais e Sintomas de Dislexia






Na Primeira Infância:

1 - atraso no desenvolvimento motor desde a fase do engatinhar, sentar e andar;
2 - atraso ou deficiência na aquisição da fala, desde o balbucio á pronúncia de palavras;
3 - parece difícil para essa criança entender o que está ouvindo;
4 - distúrbios do sono;
5 - enurese noturna;
6 - suscetibilidade à alergias e à infecções;
7 - tendência à hiper ou a hipo-atividade motora;
8 - chora muito e parece inquieta ou agitada com muita freqüência;
9 - dificuldades para aprender a andar de triciclo;
10 - dificuldades de adaptação nos primeiros anos escolares.

Observação:

Pesquisas científicas neurobiológicas recentes concluiram que o sintoma mais conclusivo acerca do risco de dislexia em uma criança, pequena ou mais velha, é o atraso na aquisição da fala e sua deficiente percepção fonética. Quando este sintoma está associado a outros casos familiares de dificuldades de aprendizado - dislexia é, comprovadamente, genética, afirmam especialistas que essa criança pode vir a ser avaliada já a partir de cinco anos e meio, idade ideal para o início de um programa remediativo, que pode trazer as respostas mais favoráveis para superar ou minimizar essa dificuldade.

A dificuldade de discriminação fonológica leva a criança a pronunciar as palavras de maneira errada. Essa falta de consciência fonética, decorrente da percepção imprecisa dos sons básicos que compõem as palavras, acontece, já, a partir do som da letra e da sílaba. Essas crianças podem expressar um alto nível de inteligência, "entendendo tudo o que ouvem", como costumam observar suas mães, porque têm uma excelente memória auditiva. Portanto, sua dificuldade fonológica não se refere à identificação do significado de discriminação sonora da palavra inteira, mas da percepção das partes sonoras diferenciais de que a palavra é composta. Esta a razão porque o disléxico apresenta dificuldades significativas em leitura, que leva a tornar-se, até, extremamente difícil sua soletração de sílabas e palavras. Por isto, sua tendência é ler a palavra inteira, encontrando dificuldades de soletração sempre que se defronta com uma palavra nova.

Porque, freqüentemente, essas crianças apresentam mais dificuldades na conquista de
domínio do equilíbrio de seu corpo com relação à gravidade, é comum que pais possam submete-las a exercícios nos chamados "andadores" ou "voadores". Prática que, advertem os especialistas, além de trazer graves riscos de acidentes, é absolutamente inadequada para a aquisição de equilíbrio e desenvolvimento de sua capacidade de andar, como interfere, negativamente, na cooperação harmônica entre áreas motoras dos hemisférios esquerdo-direito do cérebro. Por isto, crianças que exercitam a marcha em "andador", só adquirem o domínio de andar sozinhas, sem apoio, mais tardiamente do que as outras crianças.
Além disso, o uso do andador como exercício para conquista da marcha ou visando uma maior desenvoltura no andar dessa criança, também contribui, de maneira comprovadamente negativa, em seu desenvolvimento psicomotor potencial-global, em seu processo natural e harmônico de maturação e colaboração de lateralidade hemisférica-cerebral.



A Partir dos Sete Anos de Idade:

1 - pode ser extremamente lento ao fazer seus deveres:
2 - ao contrário, seus deveres podem ser feitos rapidamente e com muitos erros;
3 - copia com letra bonita, mas tem pobre compreensão do texto ou não lê o que escreve;
4 - a fluência em leitura é inadequada para a idade;
5 - inventa, acrescenta ou omite palavras ao ler e ao escrever;
6 - só faz leitura silenciosa;
7 - ao contrário, só entende o que lê, quando lê em voz alta para poder ouvir o som da palavra;
8 - sua letra pode ser mal grafada e, até, ininteligível; pode borrar ou ligar as palavras entre si;
9 - pode omitir, acrescentar, trocar ou inverter a ordem e direção de letras e sílabas;
10 - esquece aquilo que aprendera muito bem, em poucas horas, dias ou semanas;
11 - é mais fácil, ou só é capaz de bem transmitir o que sabe através de exames orais;
12 - ao contrário, pode ser mais fácil escrever o que sabe do que falar aquilo que sabe;
13 - tem grande imaginação e criatividade;
14 - desliga-se facilmente, entrando "no mundo da lua";
15 - tem dor de barriga na hora de ir para a escola e pode ter febre alta em dias de prova;
16 - porque se liga em tudo, não consegue concentrar a atenção em um só estímulo;
17 - baixa auto-imagem e auto-estima; não gosta de ir para a escola;
18 - esquiva-se de ler, especialmente em voz alta;
19 - perde-se facilmente no espaço e no tempo; sempre perde e esquece seus pertences;
20 - tem mudanças bruscas de humor;
21 - é impulsivo e interrompe os demais para falar;
22 - não consegue falar se outra pessoa estiver falando ao mesmo tempo em que ele fala;
23 - é muito tímido e desligado; sob pressão, pode falar o oposto do que desejaria;
24 - tem dificuldades visuais, embora um exame não revele problemas com seus olhos;
25 - embora alguns sejam atletas, outros mal conseguem chutar, jogar ou apanhar uma bola;
26 - confunde direita-esquerda, em cima-em baixo; na frente-atrás;
27 - é comum apresentar lateralidade cruzada; muitos são canhestros e outros ambidestros;
28 - dificuldade para ler as horas, para seqüências como dia, mês e estação do ano;
29 - dificuldade em aritmética básica e/ou em matemática mais avançada;
30 - depende do uso dos dedos para contar, de truques e objetos para calcular;
31 - sabe contar, mas tem dificuldades em contar objetos e lidar com dinheiro;
32 - é capaz de cálculos aritméticos, mas não resolve problemas matemáticos ou algébricos;
33 - embora resolva cálculo algébrico mentalmente, não elabora cálculo aritmético;
34 - tem excelente memória de longo prazo, lembrando experiências, filmes, lugares e faces;
35 - boa memória longa, mas pobre memória imediata, curta e de médio prazo;
36 - pode ter pobre memória visual, mas excelente memória e acuidade auditivas;
37 - pensa através de imagem e sentimento, não com o som de palavras;
38 - é extremamente desordenado, seus cadernos e livros são borrados e amassados;
39 - não tem atraso e dificuldades suficientes para que seja percebido e ajudado na escola;
40 - pode estar sempre brincando, tentando ser aceito nem que seja como "palhaço" ;
41 - frustra-se facilmente com a escola, com a leitura, com a matemática, com a escrita;
42 - tem pré-disposição à alergias e à doenças infecciosas;
43 - tolerância muito alta ou muito baixa à dor;
44 - forte senso de justiça;
45 - muito sensível e emocional, busca sempre a perfeição que lhe é difícil atingir;
46 - dificuldades para andar de bicicleta, para abotoar, para amarrar o cordão dos sapatos;
47 - manter o equilíbrio e exercícios físicos são extremamente difíceis para muitos disléxicos;
48 - com muito barulho, o disléxico se sente confuso, desliga e age como se estivesse distraído;
49 - sua escrita pode ser extremamente lenta, laboriosa, ilegível, sem domínio do espaço na página;
50 - cerca de 80% dos disléxicos têm dificuldades em soletração e em leitura.

Crianças disléxicas apresentam combinações de sintomas, em intensidade de níveis que variam entre o sutil ao severo, de modo absolutamente pessoal. Em algumas delas há um número maior de sintomas e sinais; em outras, são observadas somente algumas características. Quando sinais só aparecem enquanto a criança é pequena, ou se alguns desses sintomas somente se mostram algumas vezes, isto não significa que possam estar associados à Dislexia. Inclusive, há crianças que só conquistam uma maturação neurológica mais lentamente e que, por isto, somente têm um quadro mais satisfatório de evolução, também em seu processo pessoal de aprendizado, mais tardiamente do que a média de crianças de sua idade.

Pesquisadores têm enfatizado que a dificuldade de soletração tem-se evidenciado como um sintoma muito forte da Dislexia. Há o resultado de um trabalho recente, publicado no jornal Biological Psychiatry e referido no The Associated Press em 15/7/02, onde foram estudadas as dificuldades de disléxicos em idade entre 7 e 18 anos, que reafirma uma outra conclusão de pesquisa realizada com disléxicos adultos em 1998, constando do seguinte:
que quanto melhor uma criança seja capaz de ler, melhor ativação ela mostra em uma específica área cerebral, quando envolvida em exercício de soletração de palavras. Esses pesquisadores usaram a técnica de Imagem Funcional de Ressonância Magnética, que revela como diferentes áreas cerebrais são estimuladas durante atividades específicas. Esta descoberta enfatiza que essa região cerebral é a chave para a habilidade de leitura, conforme sugerem esses estudos.

Essa área, atrás do ouvido esquerdo, é chamada região ocipto-temporal esquerda. Cientistas que, agora, estão tentando definir que circuitos estão envolvidos e o que ocorre de errado em Dislexia, advertem que essa tecnologia não pode ser usada para diagnosticar Dislexia.

Esses pesquisadores ainda esclarecem que crianças disléxicas mais velhas mostram mais atividade em uma diferente região cerebral do que os disléxicos mais novos. O que sugere que essa outra área assumiu esse comando cerebral de modo compensatório, possibilitando que essas crianças conseguiam ler, porém somente com o exercício de um grande esforço.



LOCUTOR DA BANDEIRANTES CONTA A IMPORTÂNCIA DA VOZ NOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO

A voz é instrumento fundamental para a comunicação. Ela é a assinatura, a credibilidade do comercial, no rádio ou na TV. Uma voz forte, clara, segura e agradável, consegue o efeito desejado.
O jornalista e locutor da Rádio Bandeirantes, Walker Blaz, há mais de 30 anos na profissão, conta um pouco sobre essa importante ferramenta.
Com experiência, admite que a voz é muito importante nos meios e nas mensagens, pois torna o processo de comunicação mais completo. "Através dela, as mensagens se tornam mais inteligíveis. É o caso da TV, onde a imagem necessita de seu complemento. No processo inverso, a voz, ao transmitir a mensagem, desperta a imaginação, criando mensagens individuais", destaca.
Explica também o quanto a entonação é importante. "Os tons da voz são como se fossem as cores de uma pintura. Cada texto tem sua particularidade. O tom tem de ser adequado a cada conteúdo da mensagem. Jamais será admissível ler uma notícia trágica com humor", diz o locutor.
Além de ser importante e complementar a mensagem, a voz pode persuadir o público. Mas Walker afirma que, em primeiro lugar, a informação deve ser verídica. "O poder de persuasão ocorre quando você lê a mensagem com convicção, isto é, ler o texto antes de ir ao ar, compreender sua mensagem e expressar o tom que ele exige. Só assim será possível convencer as pessoas", acredita.
Ele contou que atualmente, diferente do que ocorria, a escolha da voz tornou-se complexa, segmentada e adaptada ao moderno processo de comunicação. "A voz ideal é aquela que mais reflete o conteúdo da mensagem e dos objetivos do público a ser atingido", explica o profissional.
Para aqueles que não possuem curso, mas que trabalham com a voz, o experiente locutor diz que "talento não se adquire, ele é inerente ao ser humano e, hoje, os cursos ajudam no aperfeiçoamento e desenvolvimento dessa capacidade profissional. A organização do mercado através da regulamentação é muito importante para assegurar aos profissionais os seus direitos", conclui.
Walker Blaz apresenta diariamente o programa "Primeira Hora", na Rádio Bandeirantes AM 840 ou FM 90,9. 9

Foto: site Rádio Bandeirantes

Autor: Larissa Pereira Canonici